Extinção de espécies no Espírito Santo

24, abril de 2019

Atualmente, 951 espécies da fauna e da flora capixaba estão ameaçadas e correndo risco de extinção. Nos dias 28 de abril a 1 de maio, mais de 160 pesquisadores e especialistas em diversas áreas, nacionais e capixabas, se reúnem na Universidade Vila Velha para revisar e atualizar a lista de espécies. O Espírito Santo é o 2º estado brasileiro a realizar a listagem, um estado rico em diversidade que é considerado o estado que mais descobre espécies de flora por hectare. É o estado pioneiro na avaliação de todas as espécies ocorrentes em seu território, em um sistema informatizado desenvolvido no INMA (Instituto Nacional da Mata Atlântica).

Para o professor da Universidade Vila Velha e mestre em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre, Charles Duca, quando uma espécie é incluída em uma categoria de ameaça, a presença dela em determinados locais gera um alerta do ponto de vista das decisões dos órgãos ambientais, em relação às políticas de uso e ocupação do solo, visando a sua conservação na natureza e a preservação de seu habitat. “Normalmente os empreendimentos são proibidos ou as condicionantes são grandes, gerando um aumento considerável dos custos relacionados ao licenciamento ambiental e implantação de empreendimentos”, afirma.

Com a revisão da nova lista, busca-se encontrar recomendações para manejo e conservação dessas espécies e dos habitats que elas ocupam, assim como a legalização pelo governo, publicada como lei, para ampliar a proteção das espécies e, de forma secundária, para as áreas de ocorrência dessas espécies.

 

EVENTO:

O evento faz parte do projeto “Revisão da Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção do Espírito Santo”, organizado pelo INMA em parceria com o IEMA (Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), FAPES (Fundação de Amparo a Pesquisa do estado do Espírito Santo) e Universidade Vila Velha. A lista será divulgada no Diário Oficial do Espírito Santo e, posteriormente, em formato de livro, com PDF disponível no site do INMA e do IEMA.

 

 

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