Gastrolar

29, agosto de 2017

O projeto Gastrolar agora conta com o financiamento da ArcelorMittal e sua 6ª edição se despede já deixando saudade! O projeto é do curso de Gastronomia e visa ajudar homens e mulheres com idade mínima de 18 anos, residentes dos bairros no entorno da UVV, com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio.

A professora Cinthia Paixão, uma das coordenadoras do projeto, conta que “é uma oportunidade para quem precisa de uma alternativa para complementar a renda ou está desempregado e precisa de uma qualificação profissional para ter uma nova possibilidade de trabalho”. E mais ainda: é uma oportunidade para abrir o próprio negócio.

Através desse projeto, os alunos formandos no curso superior, acompanhados por um professor tutor, ministram oficinas de culinária. Para os inscritos no projeto, serão disponibilizadas apostilas didáticas divididas em 4 módulos: cozinha quente, cozinha fria, confeitaria e panificação.

A ideia surgiu do interesse do curso de Gastronomia e dos alunos em fomentar o bem, gerar gentileza e transformar o mundo, possibilitando que pessoas residentes em comunidades de baixa renda tenham a oportunidade de estudar e praticar para buscarem uma qualificação profissional básica no ramo da gastronomia.

“O projeto é de suma importância para os alunos, pois eles colocam em prática o que aprendem em sala de aula. E para o público, é um pontapé para iniciar novos negócios. Conseguir colocação e recolocação no mercado de trabalho”, comenta o professor Alessandro Eller, que também coordena o Gastrolar.

O projeto garante um certificado pela Universidade e pelo curso de Gastronomia, o que viabiliza a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, gerando empregos e impulsionando novos empreendimentos. O Gastrolar está na sua sexta edição e além da realização e do apoio da UVV, agora conta com o financiamento da ArcelorMittal.

Cinthia conta que 120 alunos já passaram pelo projeto e que, no final de cada fase, é nítido o orgulho deles por mais uma etapa conquistada. “O histórico do projeto é muito interessante e nos ajuda a enxergar um futuro melhor e com um sabor incrível”, ressalta a professora.

O minicurso dura 6 semanas e conta com a ementa de higiene e manipulação de alimentos, noções básicas de técnicas de cozinha quente e fria, confeitaria e panificação. O diploma de qualificação ajuda na colocação no mercado. “Percebemos as pessoas se inserindo no mercado de trabalho. E nós também procuramos incentivar e ajudar a inserir as pessoas no mercado, indicando para empresas e inserindo-as na profissão”, comenta Cinthia.

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