Este não é um texto feminista, e o que você lerá também não é uma causa para se levantar bandeira cor-de-rosa. Nós, mulheres da área de tecnologia, queremos apenas mostrar para o mundo que nosso gênero não nos faz menos capazes de realizar coisas fantásticas na TI.
Muitas foram as mulheres que fizeram história na tecnologia. Podemos citar como exemplo a Irmã Mary Kenneth Keller, primeira mulher a conquistar o título de doutorado em Ciência da Computação em 1965, mas que desde 1958 já trabalhava em oficinas de informática. Ela contribuiu na linguagem “Basic” e desde cedo via os computadores como uma ferramenta de ensino, seja como meio de acesso à informação ou usando como suporte dentro da sala de aula.
Augusta Ada King, Grace Hopper, Carol Shaw ou Frances Allen são outras mulheres que você provavelmente nunca ouviu falar. Não te culpo. Faz um tempo que elas fizeram sua história na computação, assim como Alan Turing. Mas talvez já tenha ouvido falar em Sheryl Sandberg (chefe operacional do Facebook), Kathryn Parson (fundadora e CEO da Decoded) ou Marissa Mayer (CEO do Yahoo), certo? Bem, Steve Jobs, Bill Gates e Mark Zuckerberg também são geniais.
Um trabalho não deve ser determinado pelo gênero, mas sim pelo esforço, competência e habilidades do profissional que se dispõem ao cargo. Não cabe mais a “guerra dos sexos”. Precisamos trabalhar em equipe, nos despindo dos preconceitos e abrindo uma nova era onde homens e mulheres disputarão as mesmas vagas, que não são poucas, em empresas de tecnologia.
Não causa espanto quando dizemos que a maioria dos alunos dos cursos de tecnologia são homens. Pesquisas mostram que o percentual de mulheres no mercado de TI é de aproximadamente 10%. Seria uma questão cultural? Talvez. Mas já passou da hora de mudar, transformar.
Queremos fazer parte dessa revolução!
Estamos presenciando diversos movimentos no mundo inteiro para atrair novamente as mulheres para a área de tecnologia. Afinal, a tecnologia precisa da inovação, e a inovação necessita de olhares diversificados e de diferentes habilidades e vivências.
Inteligência artificial, robótica, programação back-end, front-end, análise de sistemas, suporte ao usuário, são palavras que também fazem parte do nosso vocabulário.
E você, usuário de sistemas de informação, não se espante quando for atendido por uma “menina da TI” para resolver aquele problema de conexão com o banco de dados. E nem você, gestor de empresas de tecnologia, quando perceber as habilidades que temos com a engenharia de software.
Esperamos que este texto motive todas as mulheres que já quiseram ou ainda querem seguir em algumas das várias carreiras de TI. Não tenham medo, não se acanhe ao entrar em salas onde a grande maioria ainda são rapazes. Levantem seu olhar e ajude a mostrar ao mundo que somos tão capazes quanto qualquer outra pessoa, afinal, nosso lugar também é aqui, na TI.
Alexssandra Xavier da Silva
Ana Caroline Leal Pagano
Anna Karinane de Souza Silva
Carla Emília Gonçalves Sant’ anna
Edislaine Godoy Silva
Evelyn Pombal Barbosa
Flaviane Ribeiro de Paula
Jeneffer Barcellos Gonçalves
Joana Carolina Richardele Comper Cordeiro
Júlia Rizzi Riguete
Kariny Sampaio Noronha
Katherine Soares Heilbuth
Laís Luderer Alvarenga
Larissa Pimentel Viana Randow
Luana Maria Alves
Maria Eduarda de Vargas Holzmeister
Millena Lameri Marques Cruz
Naara Cristina Ribeiro Veronez
Rafaela de Almeida Salgado
Roberta Monteiro e Silva de Barcellos
Susiléa Abreu dos Santos Lima