O presente material propõe-se a articular uma visão mais geral sobre o que se entende atualmente por aprendizagem significativa e aprendizagem colaborativa, buscando espaços comuns entre esses dois grandes constructos teóricos. Vamos tratar desses conceitos tanto individualmente como por meio de sua combinação, buscando promover uma reflexão sobre o que se pode entender por “significativo” e por “colaborativo” na aprendizagem.

Blended significa misturado em português e learning quer dizer aprendizagem. Essa “aprendizagem misturada” entre ensino presencial e ensino on-line gerou a conceitualização para o ensino híbrido, que é uma proposta de ensino que pretende valorizar o melhor do presencial e do on-line.

Estamos na terceira década do século XXI. Passamos, ou já deveríamos ter passado, da fase de conversar sobre a importância das tecnologias para a prática do docente. Estamos na fase de reflexão sobre os caminhos já percorridos, ou não, e em como transformar tendências em ações concretas, trazendo o digital como uma fonte de encurtamento de distâncias e de otimização da aprendizagem. Neste sentido, a formação de professores deve ter, em sua estrutura, um debate amplamente acadêmico para o desempenho na tríade pedagogiaconteúdo-tecnologia, sobretudo diante da interrupção, sem precedentes, da pandemia Covid-19 e da rápida aceleração das tecnologias digitais para comunicação entre estudante-professor. É necessário repensar as competências exigidas para os professores para atender às novas e flexíveis demandas de aprendizagem. Vê-se, assim, que a formação de professores é uma área em constante evolução, juntamente com os desafios sociais emergentes que estão transformando instituições e agentes educacionais.

O surgimento da tecnologia digital, dos computadores e da internet transformou a forma com que trabalhamos, estudamos e nos relacionamos. No campo da educação, as modernas tecnologias abrem novas perspectivas para o trabalho docente. Elas ajudam o professor a repensar e renovar suas práticas pedagógicas, mudando o foco de uma prática baseada na reprodução do conhecimento para uma prática alicerçada na produção do conhecimento. Essa mudança de atitude é tão importante e necessária para nossa sociedade, que é 03 considerada, por vários autores, como o “paradigma emergente” da educação (Behrens, 2005). Mas como a tecnologia pode conduzir professores e alunos em direção a esse novo paradigma? Será que, antes de tudo, compreendemos o significado do termo “tecnologia educacional”? Será que conseguimos estabelecer uma relação entre tecnologia e aprendizagem?

A ementa desta disciplina abrange uma ampla discussão sobre a relação entre pensamento filosófico, pedagógico e psicológico, e as diferenças entre o processo de aprendizagem analisadas por teorias comportamentais e por teorias cognitivas. Também propõe a análise da dimensão construtivista e interacionista em Jean Piaget e Lev Vygotsky, além da psicologia histórico-cultural de Vygotsky, assim como o aprofundamento nas ideias sociointeracionistas sobre o desenvolvimento e a aprendizagem, a aprendizagem mediatizada, a zona de desenvolvimento proximal, o desenvolvimento das funções psicológicas superiores: pensamento, linguagem, sensação e percepção, atenção e concentração, memória, mediação, formação de conceitos, imaginação, criatividade e raciocínio lógico.

Esta disciplina vislumbra pensar o aluno adulto. Isto pressupõe que não se refere a qualquer aluno em que as condições supostamente concretas de ensino e de aprendizagem estejam dadas, em considerando a compreensão da idade escolar. Trata-se do aluno trabalhador, em relação ao qual algumas possibilidades reais devem ser pensadas e consideradas no que tange à abordagem metodológica. Para tanto, a aprendizagem dos conceitos, como corpo teórico dessa abordagem, também é a que se propõe a partir da concepção do aluno referenciado, situado concretamente e contextualizado historicamente.

Denota-se que planejar é um envolvimento, um ato necessário para programar ou efetivar uma ação, partindo de metas, objetivos, metodologias, recursos e conteúdos até a avaliação. É um instrumento fundamental para o âmbito da pedagogia, afinal, trata-se de uma formação humana que tem como escopo os humanos: o instrumento planejar simboliza contemplar o outro e ver no outro as potencialidades que podem ser afloradas. Traçando um resgate histórico do planejamento educacional no Brasil, verifica-se que ele teve significativas mudanças, principalmente no que diz respeito ao seu significado, que partiu de um modelo extremamente tecnicista e metódico para uma concepção normativo/prescritiva da realidade e, então, para uma dimensão mais estrategista, englobando definição de diretrizes que orientam a transformação da realidade e do sujeito, bem como incluindo objetivos e metas de maneira a contemplar a formação do sujeito e valorizar as suas potencialidades. No entanto, vale destacar que muitas instituições praticam, ainda, o planejamento pautado em roteiros prontos e ultrapassados, que se utilizam de transposições didáticas e até mesmo de improvisos para a realização do trabalho em sala de aula.

Ao longo desta disciplina, apresentaremos de que maneira o modelo de pensamento dos designers tem sido reconhecido e utilizado por outras áreas do conhecimento como uma abordagem para solucionar problemas complexos de forma inovadora. Também vamos abordar um horizonte profissional no qual você, futuro designer, poderá integrar equipes de projetos focados em design thinking e atuar como design thinker.

Desde o fim do século XX, o tema “criatividade para a inovação” se consolidou como estratégico para a sobrevivência das empresas tanto em tempos de turbulência quanto para a competitividade global. A criatividade também vem sendo abordada no âmbito da gestão estratégica do conhecimento como de extrema importância para a inovação tecnológica empresarial (criatividade como uma das alavancas do conhecimento para a inovação). “Mais do que um fenômeno global, a gestão do conhecimento se consolidou, em fins do século passado, como fator crítico de sucesso para a criação eficaz de vantagens competitivas nas organizações” (Sbragia et al, 2006, p. 79).