A denominação própria com o reconhecimento dos direitos fundamentais faz parte da história recente. As declarações de direitos no sentido atual do conceito apenas surgiram com as Revoluções Francesa e Americana, ampliando a eficácia de proteção aos direitos fundamentais. Uma constituição só é legítima quando se baseia sobre os direitos do homem, doutrinou Monnier. No mesmo sentido foi o magistério de Hauriou: pela declaração de direitos afirma o Estado, solenemente, que a conservação natural e imprescritível do homem é o fim de toda a associação política; e toda sociedade na qual não está assegurada garantia dos direitos fundamentais, não tem Constituição. (Maluf, 1995, p. 209) Foi esse o racional por trás da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, presente no corpo que deu origem à Constituição Francesa, em 1789, assegurando o direito à liberdade, à propriedade, à segurança, à resistência e à opressão (Ibidem).

A busca da felicidade e bem-estar fazem parte da vida humana. Infelizmente o sofrimento também. Pessoas sofrem desde a mais tenra idade pelos mais variados motivos e de diversas maneiras. Não há como isolar uma pessoa do sofrimento, de angústias, de tristezas durante sua vida, pois esses e outros sentimentos fazem parte também da vida humana, porém a forma como cada um reage à dor e ao sofrimento difere devido a inúmeros fatores.

O aprofundamento do conceito e definição de ciência não é o propósito desta disciplina, mas para o melhor encadeamento de ideias e padronização de conceitos que serão uteis no decorrer dos capítulos, falaremos da visão comum de ciência e como a psicologia tornou-se um campo de estudo científico.

A psicologia e a compreensão do ser humano estão presentes nos relacionamentos pessoais e profissionais. Essa ferramenta de estudo, e de trabalho, possibilita a percepção do outro e suas intenções, ou ao menos capta se há algo que o faça questionar se aquilo que é exposto é, de fato, real. Nesta disciplina estudaremos as indagações acerca do “eu” e do “todo” junto à Filosofia grega; a noção do indivíduo consoante a Idade Média ou Idade das Trevas; a compreensão do homem na Idade Moderna e Contemporânea; e o princípio da Psicologia como ciência, possibilitando ao aluno inteirar-se sobre a origem dos laboratórios de psicologia e o suporte científico por meio da implementação dos testes psicológicos. Portanto, o objetivo é estimular o acadêmico a pensar, aguçar sua curiosidade em aprimorar seu repertório de atuação como investigadores profissionais. No entanto, seus estudos devem ser ad aeternum, pois há constante evolução nessa seara.

A comunicação humana sempre foi objeto de estudo de pensadores que se dedicaram a pesquisar seu desenvolvimento e evolução, nas mais diversas formas, desde os tempos das cavernas até a atualidade. Esta disciplina aborda as teorias desenvolvidas ao longo da história recente da humanidade. Nos revela como essas teorias procuram conceituar a própria evolução da comunicação humana e seu imenso rol de possibilidades e consequências, dada a complexidade das relações que se estabelecem na sociedade pela capacidade do homem de se comunicar.

A violência é um conceito que varia no tempo e no espaço, pois os padrões culturais de cada época constroem aquilo que conhecemos como realidade social. Um exemplo disso é a necessidade de proteção que surge segundo os acontecimentos. Um acidente de trânsito pode ser entendido com dolo ou por meio da culpa diante das causas e consequências dele. No entanto, o termo violência no trânsito só pode ser cunhado com a compreensão do que é o trânsito e do que é a violência. A pena de morte também acompanha esse raciocínio, pois em dado momento histórico já foi aceita e esteve em vigor, mas social e culturalmente não é aplicada em alguns países e proibida no Brasil – pautada no maior erro judiciário que ocorreu com os Irmãos Naves. A realidade social e a história são os cenários pelos quais é necessário transitar para compreender os conceitos gerais de violência.

A maioria dos materiais sobre resolução de conflitos costuma focar ou na área de direito ou na área de administração. Para desenvolver esse tema de maneira mais ampla e lhe proporcionar uma visão interdisciplinar sobre o assunto, esta disciplina se propõe a unir essas duas abordagens. Construa uma base crítica e sólida para discutir a mediação e a arbitragem como resoluções alternativas para conflitos e perceba, por meio dos exemplos concretos, os diversos caminhos que podem levar à mitigação de problemas e a negociações justas e eficientes.

Ao longo desta disciplina, apresentaremos de que maneira o modelo de pensamento dos designers tem sido reconhecido e utilizado por outras áreas do conhecimento como uma abordagem para solucionar problemas complexos de forma inovadora. Também vamos abordar um horizonte profissional no qual você, futuro designer, poderá integrar equipes de projetos focados em design thinking e atuar como design thinker.

Desde o fim do século XX, o tema “criatividade para a inovação” se consolidou como estratégico para a sobrevivência das empresas tanto em tempos de turbulência quanto para a competitividade global. A criatividade também vem sendo abordada no âmbito da gestão estratégica do conhecimento como de extrema importância para a inovação tecnológica empresarial (criatividade como uma das alavancas do conhecimento para a inovação). “Mais do que um fenômeno global, a gestão do conhecimento se consolidou, em fins do século passado, como fator crítico de sucesso para a criação eficaz de vantagens competitivas nas organizações” (Sbragia et al, 2006, p. 79).