Os jogos, as brincadeiras e os esportes são excelentes oportunidades de mediação entre o prazer e o conhecimento historicamente constituído. Segundo a ótica do psicólogo suíço Jean Piaget, jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar a energia das pessoas, mas meios que contribuem e enriquecem com o desenvolvimento intelectual. O jogo pode ser definido como uma atividade lúdica com normas livremente estabelecidas pelos participantes. Considera-se que, desde os primeiros anos da infância, encontram-se processos criativos que se refletem sobretudo nos jogos. É através deles que as crianças reelaboram, criativamente, fatos entre si, construindo novas realidades, de acordo com certos gestos e necessidades. Também nesses jogos aparece toda a experiência acumulada da criança. Neles, as lideranças são desenvolvidas, e as crianças aprendem a obedecer e a respeitar regras e normas

Para iniciarmos esta disciplina, convidamos você a pensar em duas questões: O que é lúdico? O que é ludicidade? Arriscamos afirmar que não seria muito complicado propor algumas ideias gerais e respostas para essas questões. Isso acontece porque, de certa forma, o uso dos termos lúdico e ludicidade se popularizou e vários sentidos são compartilhados por sujeitos e instituições, seja para referir-se ao comportamento de um indivíduo, usar como estratégia de marketing para vender produtos ou serviços ou referir-se a objetos ou jogos. O uso dos termos lúdico e ludicidade também é comum entre os educadores. Influenciado por seu contexto e referencial teórico, cada autor atribui um determinado sentido a esses termos. Ora lúdico é o jogo, o material, ora a pessoa ou a aula, por exemplo.

Os jogos educacionais são aqueles que têm como objetivo algum tipo de aprendizagem, seja como forma de apropriação de conceitos, reforço, seja como revisão de algum conhecimento estudado. Esses jogos apresentam-se de diversas formas e podem ser utilizados pelos professores nas escolas. Nesse sentido, todo jogo empregado na escola aparece como um recurso para a realização das atividades educativas e um elemento fundamental ao desenvolvimento do aluno. Assim, qualquer jogo empregado pela escola apresenta um caráter educativo e pode receber a denominação geral de jogo educativo (Kishimoto, 2004).

A neurociência é considerada uma ciência interdisciplinar que interage com várias outras áreas do conhecimento. Consideramos que o avanço dos estudos dessa ciência reforça a importância do meio e das experiências para o desenvolvimento e a aprendizagem. Destacamos, nesta disciplina, os jogos como parte das experiências humanas mais contemporâneas.

O objetivo desta disciplina é propiciar ao estudante capacidade de compreensão dos conceitos e principais vertentes da Psicomotricidade. Aqui apresentados por meio do processo histórico e consolidação da identidade da Psicomotricidade, apresentando a importância da complexidade da teia de relações que o ser humano faz em seu desenvolvimento.

O brincar está presente nas discussões sobre educação, práticas pedagógicas e psicopedagógicas. Fala-se muito sobre a importância do brincar na educação infantil e de seu resgate nas práticas pedagógicas no ensino fundamental, além de sua utilização no trabalho psicopedagógico. Ressalta-se que a presença do brincar no cotidiano da escola não garante de fato sua efetividade. É fundamental que essa atividade seja planejada, organizada e que seus objetivos sejam definidos com clareza. Embora haja o reconhecimento do brincar como uma atividade importante para o desenvolvimento humano, cuja presença no contexto escolar é valorizada, ainda há uma visão do brincar como atividade distrativa e improvisada.

Denota-se que planejar é um envolvimento, um ato necessário para programar ou efetivar uma ação, partindo de metas, objetivos, metodologias, recursos e conteúdos até a avaliação. É um instrumento fundamental para o âmbito da pedagogia, afinal, trata-se de uma formação humana que tem como escopo os humanos: o instrumento planejar simboliza contemplar o outro e ver no outro as potencialidades que podem ser afloradas. Traçando um resgate histórico do planejamento educacional no Brasil, verifica-se que ele teve significativas mudanças, principalmente no que diz respeito ao seu significado, que partiu de um modelo extremamente tecnicista e metódico para uma concepção normativo/prescritiva da realidade e, então, para uma dimensão mais estrategista, englobando definição de diretrizes que orientam a transformação da realidade e do sujeito, bem como incluindo objetivos e metas de maneira a contemplar a formação do sujeito e valorizar as suas potencialidades. No entanto, vale destacar que muitas instituições praticam, ainda, o planejamento pautado em roteiros prontos e ultrapassados, que se utilizam de transposições didáticas e até mesmo de improvisos para a realização do trabalho em sala de aula.

Ao longo desta disciplina, apresentaremos de que maneira o modelo de pensamento dos designers tem sido reconhecido e utilizado por outras áreas do conhecimento como uma abordagem para solucionar problemas complexos de forma inovadora. Também vamos abordar um horizonte profissional no qual você, futuro designer, poderá integrar equipes de projetos focados em design thinking e atuar como design thinker.

Desde o fim do século XX, o tema “criatividade para a inovação” se consolidou como estratégico para a sobrevivência das empresas tanto em tempos de turbulência quanto para a competitividade global. A criatividade também vem sendo abordada no âmbito da gestão estratégica do conhecimento como de extrema importância para a inovação tecnológica empresarial (criatividade como uma das alavancas do conhecimento para a inovação). “Mais do que um fenômeno global, a gestão do conhecimento se consolidou, em fins do século passado, como fator crítico de sucesso para a criação eficaz de vantagens competitivas nas organizações” (Sbragia et al, 2006, p. 79).