O conhecimento da história da epidemiologia permitirá compreender a sua importância no desempenho dos profissionais de saúde em qualquer área de atuação, na gestão, na atenção direta a pacientes, e na organização dos serviços. Ao final desta aula objetivamos que você relacione a evolução histórica para o desenvolvimento da epidemiologia, sintetize o conceito da epidemiologia e conheça aspectos da epidemiologia brasileira.

O desafio da gestão da cadeia de suprimentos hospitalar é a diminuição de custos visando um equilíbrio financeiro para a instituição. Aproximadamente 46% dos custos dos hospitais estão relacionados a recursos humanos, 40% se referem à aquisição de materiais, medicamentos e serviços e o restante é voltado para as demais despesas (Pereira, 2018). O mapeamento da cadeia de suprimentos hospitalar permite analisar sua arquitetura, verificar sua ligação com a estratégia da empresa, avaliar a coordenação com os demais setores hospitalares e identificar as possíveis formas de gerar valor e ser um diferencial na entrega do serviço ao paciente (Pereira, 2018). Em uma organização de saúde, o setor de abastecimento é responsável por receber as necessidades dos profissionais de saúde, referente aos insumos (materiais de consumo) e aos equipamentos (materiais permanentes), para que estes possam atender devidamente aos seus pacientes (Santos; Infante, 2007).

Atualmente a farmacologia é considerada uma das principais ferramentas para os profissionais da área da saúde. Estudar o efeito, o mecanismo de ação e o caminho dos fármacos no organismo permite a utilização dos medicamentos de forma mais objetiva, melhorando o tratamento do paciente.

Nesta disciplina será discutida uma abordagem mais fisiológica sobre os aspectos centrais relacionados ao sistema nervoso central (SNC). Sabe-se que a maioria das doenças mentais, sejam elas psiquiátricas ou neurológicas, está baseada em um desequilíbrio das funções centrais que envolvem a célula base funcional do SNC que é o neurônio. Para a compreensão das doenças, bem como da farmacoterapia empregada no tratamento e controle dessas doenças, é imprescindível relembrar os principais neurotransmissores do SNC e as suas funções principais.

Interações físico-químicas são aquelas que ocorrem entre dois fármacos, entre um fármaco e um nutriente ou entre um fármaco e um fluido, promovendo alterações nas características físico-químicas de uma ou de ambas as substâncias em interação. O mecanismo da interação pode ser físico, por exemplo, na reação de adsorção entre moléculas de alcaloides e carvão ativado, ou químico, em que as moléculas de fármacos reagem com outras moléculas formando produtos distintos. Essas interações podem ocorrer durante o preparo ou administração de medicamentos, sendo denominadas interações físicoquímicas in vitro ou incompatibilidades farmacêuticas, assim como podem ocorrer dentro do organismo, sendo denominadas interações físico-químicas in vivo.

Ao longo das últimas décadas, os avanços científicos e tecnológicos nas áreas da farmacologia e da farmacotécnica e de suas vertentes têm permitido a utilização dos mais diversos medicamentos como ferramentas terapêuticas importantes no tratamento e na profilaxia de enfermidades, tornando-os, então, grandes aliados na melhoria da qualidade de vida da população. O uso racional de medicamentos ocorre quando o medicamento correto é empregado para o tratamento de determinada condição clínica, é prescrito na forma farmacêutica, dose e posologia adequados e o regime terapêutico prescrito é cumprido pelo paciente. Incontestavelmente, nessas condições, os medicamentos contribuem para um aumento da expectativa de vida, devido à erradicação e/ou controle de muitas doenças, acarretando em benefícios sociais e econômicos significativos.

Um tema de extrema relevância quando falamos de envelhecimento é o uso de medicamentos. Em muitos casos, o processo de envelhecimento do organismo traz consigo uma maior tendência ao surgimento de doenças crônicas e, com isso, ocorre também o consumo aumentado de medicamentos, que é particularmente importante aos idosos. Nesta disciplina, vamos compreender sobre a farmacologia no envelhecimento abordando as características das principais vias de administração, bem como as bases da farmacocinética e da farmacodinâmica.

Para compreender o pensamento médico que estabelece as bases da homeopatia, é necessário percorrer uma linha do tempo, que inicia nos momentos iniciais do processo civilizatório humano, desde o nomadismo, passando pelos povos mais antigos – civilizações clássicas – até os debates e embates do nascedouro da medicina moderna, que surgiu com o advento da ciência como a conhecemos no presente. É preciso também levar em conta certos movimentos no Oriente e no Ocidente.

A origem da palavra fitoterapia é grega, e significa planta (phito) e tratamento (therapia). A fitoterapia é empregada para a melhora de estados patológicos pelo uso de plantas, com a finalidade de prevenir, aliviar ou curar uma doença (Kalluf, 2015). O termo descreve a profilaxia e o tratamento de doenças e distúrbios da saúde por meio do emprego de diferentes partes de plantas (folhas, raízes, caules, frutos ou sementes) e de suas preparações (chás, tinturas entre outros) (Fintelmann; Weiss, 2014).