As cidades ocupam somente 3% da superfície do planeta. Contudo, mais da metade da população mundial vive nelas. Isso significa dizer que as cidades e as pessoas estão conectadas de modo cada vez mais intenso, com forças cada vez mais antagônicas que envolvem o meio natural e antrópico. As tecnologias nas áreas da comunicação e dos transportes se desenvolvem de tal maneira que é possível se comunicar on-line ou se deslocar rapidamente de um lugar a outro do mundo. Portanto, para falar sobre cidades, é preciso falar sobre pessoas. E a dimensão humana nos espaços urbanos conduz à reflexão sobre a verdadeira essência da cidade: vivê-la plenamente, todas as suas qualidades .Ou seja, as cidades são para as pessoas e, esta disciplinas, é para você, estudante, que irá entender melhor como as pessoas vivem nas cidades.

Esta disciplina tem como objetivo geral compreender o conceito de cidades educadoras, assim como mostrar alguns exemplos de ações e projetos realizados no mundo, buscando despertar práticas que promovam a cidadania e a educação.

Neste material apresentaremos a perspectiva geográfica. Ou seja, explicaremos o que seria o olhar geográfico utilizado na compreensão das transformações, políticas públicas e relações presentes no espaço das cidades e na cidade que educa, em particular, e no espaço geográfico de modo geral.

O desenvolvimento de atividades de relações internacionais em nível local é uma atividade que apenas recentemente se manifestou no Brasil. Com as elaborações de estratégias de política externa historicamente restritas a países, é fato que as cidades e os Estados tiveram seus potenciais de atuação internacional não integralmente aproveitados ao longo da história recente.

A cidade sempre teve relações com a sociedade no seu conjunto, com sua composição e seu funcionamento, com seus elementos constituintes com sua história. Nesta disciplina serão abordados temas importantes e, em determinados momentos, reveladores. Já que, ainda que as questões relacionadas ao direito à cidade e a uma vida digna, contemplada pela liberdade e direitos fundamentais de todos, tenham sido alvo de análise há mais de 50 anos, elas não estão totalmente incorporadas nas práticas sociais das cidades.

Antes de adentrar a fundo no estudo da disciplina, convém pontuar conceitos basilares sobre os quais se estruturam suas normas. Isto é, antes de mergulhar em suas regras e as suas consequências no mundo concreto, é importante analisar os objetivos que orientam a sua validação. A palavra urbanismo deriva de urbe, termo utilizado para definir, de um modo geral, o local sobre o qual grupos de pessoas se fixam. O ato de realizar ações que aperfeiçoassem tal ocupação, com vistas a melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento das pessoas sobre estes locais, denominou-se urbanizar (Sirvinskas, 2017, p. 786).

Nos dias atuais, muito se ouve falar em startups. Nesta disciplina, iremos aprender o que é uma startup, quais suas principais características e quais são seus tipos/classificações. Entenderemos quais são seus objetivos e como elas podem contribuir para o desenvolvimento das smart cities. A maioria das startups está intimamente ligada à tecnologia, podendo ser usada pelas cidades para facilitar a vida dos cidadãos e dos serviços a eles prestados, reduzindo tempo de deslocamento e espera, por exemplo, bem como maior acesso às informações.

Ao longo desta disciplina, apresentaremos de que maneira o modelo de pensamento dos designers tem sido reconhecido e utilizado por outras áreas do conhecimento como uma abordagem para solucionar problemas complexos de forma inovadora. Também vamos abordar um horizonte profissional no qual você, futuro designer, poderá integrar equipes de projetos focados em design thinking e atuar como design thinker.

Desde o fim do século XX, o tema “criatividade para a inovação” se consolidou como estratégico para a sobrevivência das empresas tanto em tempos de turbulência quanto para a competitividade global. A criatividade também vem sendo abordada no âmbito da gestão estratégica do conhecimento como de extrema importância para a inovação tecnológica empresarial (criatividade como uma das alavancas do conhecimento para a inovação). “Mais do que um fenômeno global, a gestão do conhecimento se consolidou, em fins do século passado, como fator crítico de sucesso para a criação eficaz de vantagens competitivas nas organizações” (Sbragia et al, 2006, p. 79).