A função gerencial nas relações de trabalho e poder. As novas tecnologias organizacionais e de gestão e o exercício da gerência. As habilidades e estilos gerenciais – as competências que fazem um líder. Recrutar, selecionar, contratar, treinar e remunerar na gestão contemporânea. Motivação: conceito, metodologias e importância para as pessoas e empresas.

Para falar de políticas públicas de saúde, é de fundamental importância que estudemos a origem do cuidado, as motivações para que ele aconteça e como a responsabilidade do cuidado se estabeleceu de forma oficial, tornando-se uma tarefa do estado, até que se expressasse na forma como conhecemos e denominamos hoje de políticas públicas de saúde. Vivemos, atualmente, uma onda de questionamentos a esse respeito em razão das recentes ondas migratórias, sobretudo de pessoas empobrecidas pelas guerras ou catástrofes, que buscam desesperadamente por outros locais onde possam viver com um pouco mais de segurança. As sociedades mais desenvolvidas no contexto social se manifestam de diversas maneiras, ora acolhendo, ora rejeitando os refugiados. No meio desta ambivalência de sentimentos, repete-se a pergunta que vem sendo feita desde os primórdios das organização da sociedade: De quem é a tarefa de cuidar? Esta disciplina nos levará a uma melhor compreensão das prioridades estabelecidas pelos governos e também como podemos contribuir para um cuidado melhor executado e mais justo.

A evolução dos conceitos éticos e bioéticos estão diretamente ligadas à história da Medicina e à concepção de saúde e doença tão presente nos últimos anos em nosso dia a dia. Portanto, associando a história com o nosso dia a dia, temos como objetivo principal possibilitar um intercâmbio entre a Ética e a Bioética e a função de enfermeiro do trabalho, com seus anseios e dificuldades.

Atualmente, o hospital é considerado uma das instituições fundamentais da sociedade. Sua importância está relacionada ao papel que desempenha na vida da comunidade, uma vez que dele necessitamos nos momentos fundamentais de nossas vidas, como nascimento, doenças e morte (Gonçalves, 1998). O hospital é uma das mais complexas organizações, pois reúne um conjunto de serviços de clínicas, hotel, restaurante, farmácia, lavanderia, laboratório, entre outros. Por atender aos clientes que necessitam de serviços de diferentes especialidades e complexidades, os hospitais possuem desde tecnologias simples até as mais sofisticadas. Por isso, essas instituições precisam de diferentes especialistas e profissionais capacitados (Picchiai, 1998).

O objetivo do gestor financeiro, seja em qualquer empresa, ou na área de saúde, é decidir como os recursos financeiros serão utilizados. Em um primeiro momento ele precisa decidir questões de investimentos na organização, financiamento e gastos de forma geral. É preciso lembrar que não são decisões fáceis, nem de forma isolada, assim sendo, outras áreas e profissionais serão envolvidos. A dificuldade dos investimentos, principalmente é porque estes estão ligados a bens duráveis e, por isso, demanda um grande desembolso de recursos, necessitando também de retorno relacionado a estes. A gestão financeira nas empresas de saúde deverá levar em consideração além dessas questões, aspectos específicos. Essas não possuem produtos ou mercadorias que são negociadas e, sim características próprias, que fazem com que estas organizações sejam diferenciadas na sua forma de atuação e também em relação à sua gerência.

O desafio da gestão da cadeia de suprimentos hospitalar é a diminuição de custos visando um equilíbrio financeiro para a instituição. Aproximadamente 46% dos custos dos hospitais estão relacionados a recursos humanos, 40% se referem à aquisição de materiais, medicamentos e serviços e o restante é voltado para as demais despesas (Pereira, 2018).

Podemos considerar que atualmente os hospitais são resultado de um processo histórico-evolutivo, o qual foi formado por meio de um longo período de estudos, experiências, aprimoramentos, conquistas científicas, sociais e históricas, bem como a busca constante por conhecimento e excelência em inúmeros aspectos da medicina. Dentro desse contexto da formação hospitalar, temos o advento da hotelaria, a qual é um fator fundamental não somente no conceito de hospital, mas em sua eficiência e eficácia como instituição. Nesta disciplina, vamos observar que tal serviço, de extrema importância, surgiu juntamente com o melhoramento progressivo dos hospitais, sempre com a intenção de padronizar e elevar os níveis de qualidade em geral, não somente no aspecto científico e profissional, mas no tratamento humanizado de colaboradores, usuários, profissionais, pacientes e seus familiares, suprindo as necessidades cotidianas como limpeza, higiene, alimentação e bem-estar e fidelizando clientes e formando a reputação das instituições de saúde.

Vamos pensar na evolução do nosso mundo e como as relações de trabalho começaram. Podemos lembrar que a vida começou principalmente com os artesãos que produziam seus bens de forma individual. Porém, com a revolução industrial, a relação de trabalho mudou: ocorreu a produção em massa e o distanciamento do produtor com seu cliente. Assim, surgiram diversas teorias de administração para gerir os mais diversos seguimentos do mundo: indústria, comércio, governos e outros setores também se beneficiaram desta evolução. No seguimento da saúde não foi diferente; passou por uma evolução em diversos critérios da gestão da qualidade dos serviços com a contribuição de diversos estudiosos. O foco desta disciplinal é sobre este setor.

A auditoria surgiu entre os séculos XV e XVI na Itália, sendo originária da contabilidade (Santi, 1998). Na área de saúde, foi introduzida no início do século XX, como instrumento para análise da qualidade da assistência, por meio da observação dos registros em prontuários (Camacho; Rubin, 1996), sendo, atualmente, utilizada no controle e regulação dos serviços de saúde, em especial no que se refere aos custos assistenciais (Pinto; Melo, 2010).