O ser humano apresenta uma relação de dependência com o meio ambiente para a sua sobrevivência, pois dele são extraídos os recursos naturais para o seu consumo, como a água e os alimentos que compõem o seu sustento. Por muitos séculos, imperava a noção de que o meio ambiente era uma fonte inesgotável de recursos naturais, pois quando algum recurso natural, em determinada região em que o ser humano havia se estabelecido, se tornava escasso, bastava se deslocar até uma outra região vizinha, onde os recursos seriam novamente abundantes, e a natureza seria incumbida de reparar o local explorado anteriormente. Esse ideal de meio ambiente como fonte inesgotável de recursos naturais foi sendo transmitido ao longo das gerações; porém, com o grande desenvolvimento tecnológico recente, sobretudo a partir da revolução industrial, somado ao grande crescimento demográfico dos últimos séculos, algumas regiões no planeta terra passaram a vivenciar ambientais inimagináveis até então.

O desenvolvimento sustentável implica a relação adequada entre o meio ambiente, a justiça social, a viabilidade econômica e a ética e, para tanto, o PNDU, num processo intergovernamental, estabeleceu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, que resultou, em 2015, num documento denominado Transformando nosso mundo – Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, com objetivo de promover o desenvolvimento humano sustentável, a paz universal e a erradicação da pobreza. Esses documentos ou planos de ação resultaram da juntada e aperfeiçoamento de planos anteriores e constituem o fortalecimento do desenvolvimento sustentável nos dias atuais.

Neste material serão abordados: Caracterização, origem e evolução da Responsabilidade Social Empresarial (RSE). Análise dos efeitos das mudanças culturais, técnicas, científicas e tecnológicas na RSE. Conceito e interdependência entre RSE, terceiro setor e sustentabilidade empresarial, ética social e ambiental. Reflexão sobre os impactos sociais da Revolução Industrial na RSE. Contextualização histórica e análise da influência do capitalismo na desigualdade social e na ampliação dos riscos ambientais. Relações entre trabalho e consumo no modelo fordista de produção. Questões sobre a perspectiva socioambiental e sua crítica à sociedade capitalista. Levantamento dos impactos sociais resultantes do desenvolvimento tecnológico. Detalhamento das tecnologias sustentáveis e discussão do ativismo ambiental na sociedade de informação. Reflexão sobre as inter-relações: sociedade moderna, gestão e sustentabilidade.

Esta disciplina foi organizada visando instrumentalizar o aluno com um breve histórico sobre o programa compliance e a construção do conceito compliance. Em um segundo momento, faremos um debate sobre a conexão do setor público com os princípios da governança corporativa, que é estruturante para o conceito de compliance. Seguindo o debate, apresentaremos as perspectivas formativa, organizacional e criminal do conceito, bem como a teoria da sociedade de risco. Para finalizar apresentaremos, sinteticamente, as bases da Lei n. 12.846/2013, denominada Lei Anticorrupção.

Falar de Ética Empresarial, ainda que oportuno e necessário, é muitas vezes confrontar-se com a estranheza do senso comum e a curiosidade das pessoas que desconhecem suas dimensões e possibilidades enquanto disciplina acadêmica e experiência. Isso porque vivemos um período de intensas mudanças culturais, econômicas, sociais e políticas, onde os valores tornam-se cada vez mais mutáveis e muitas vezes embaçados pelas demandas e conflitos existentes nas sociedades brasileira e global, enquanto ainda perduram os velhos preconceitos.

Segundo Albuquerque (S.d.), a temática de segurança no ambiente de trabalho “pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador”.

A globalização e os constantes avanços tecnológicos, unidos à diversidade humana cada vez mais presente no contexto cultural organizacional, têm sido agentes importantes que desafiam as empresas a buscar soluções que atendam a esse novo cenário organizacional. A diversidade da força de trabalho presente nas organizações é uma importante questão a ser observada. Historicamente, nos estudos sobre a diversidade, as multinacionais foram as primeiras organizações privadas a implementar ações sobre a diversidade cultural da força de trabalho. Práticas essas consolidadas em suas políticas de gestão de pessoas.

Ao longo desta disciplina, apresentaremos de que maneira o modelo de pensamento dos designers tem sido reconhecido e utilizado por outras áreas do conhecimento como uma abordagem para solucionar problemas complexos de forma inovadora. Também vamos abordar um horizonte profissional no qual você, futuro designer, poderá integrar equipes de projetos focados em design thinking e atuar como design thinker.

Desde o fim do século XX, o tema “criatividade para a inovação” se consolidou como estratégico para a sobrevivência das empresas tanto em tempos de turbulência quanto para a competitividade global. A criatividade também vem sendo abordada no âmbito da gestão estratégica do conhecimento como de extrema importância para a inovação tecnológica empresarial (criatividade como uma das alavancas do conhecimento para a inovação). “Mais do que um fenômeno global, a gestão do conhecimento se consolidou, em fins do século passado, como fator crítico de sucesso para a criação eficaz de vantagens competitivas nas organizações” (Sbragia et al, 2006, p. 79).