Para falar de políticas públicas de saúde, é de fundamental importância que estudemos a origem do cuidado, as motivações para que ele aconteça e como a responsabilidade do cuidado se estabeleceu de forma oficial, tornando-se uma tarefa do estado, até que se expressasse na forma como conhecemos e denominamos hoje de políticas públicas de saúde. Vivemos, atualmente, uma onda de questionamentos a esse respeito em razão das recentes ondas migratórias, sobretudo de pessoas empobrecidas pelas guerras ou catástrofes, que buscam desesperadamente por outros locais onde possam viver com um pouco mais de segurança. As sociedades mais desenvolvidas no contexto social se manifestam de diversas maneiras, ora acolhendo, ora rejeitando os refugiados. No meio desta ambivalência de sentimentos, repete-se a pergunta que vem sendo feita desde os primórdios das organização da sociedade: De quem é a tarefa de cuidar? Esta disciplina nos levará a uma melhor compreensão das prioridades estabelecidas pelos governos e também como podemos contribuir para um cuidado melhor executado e mais justo.

A saúde no Brasil foi sendo construída ao longo da história, por isso vamos viajar para muito tempo atrás. Na verdade, vamos iniciar do ponto do descobrimento do Brasil e discutir, é claro, sobre a saúde e sua interface com a população.

O conceito de vigilância como um instrumento de saúde pública surgiu no final do século XIX, com o desenvolvimento da microbiologia e como conhecimento sobre a transmissão de doenças infecciosas (Arreaza; Moraes, 2010) e está historicamente relacionado aos conceitos de saúde e doença vigentes em cada época e lugar, às práticas de atenção aos doentes e aos mecanismos adotados para impedir a disseminação de enfermidades.

O conhecimento da história da epidemiologia permitirá compreender a sua importância no desempenho dos profissionais de saúde em qualquer área de atuação, na gestão, na atenção direta a pacientes, e na organização dos serviços. Ao final desta aula objetivamos que você relacione a evolução histórica para o desenvolvimento da epidemiologia, sintetize o conceito da epidemiologia e conheça aspectos da epidemiologia brasileira.

Nesta disciplina, abordaremos a História da Vigilância Sanitária e seus conceitos básicos. Veremos, também, neste módulo, as atividades básicas que a Vigilância Sanitária realiza de acordo com cada necessidade em saúde. Vamos descobrir em quais estabelecimentos a Vigilância Sanitária deve atuar e quais são os ramos de atividade da área. Ao longo da aula, o aluno deverá entender a Vigilância Sanitária, sua história, as áreas de atuação e quais ações desenvolve.

As ciências da saúde tiveram seu início em civilizações primitivas, pois até os primeiros hominídeos buscavam a cura ou o alívio para seus males. Para que possamos entender essa evolução e o início do controle sobre os medicamentos, faremos uma volta ao passado, iniciando no Período Paleolítico, no qual muitas das explicações eram atribuídas aos maus espíritos até a chegada dos medicamentos ao consumidor. Ainda, veremos como todo este processo influenciou no rígido controle de qualidade que temos atualmente.

Para compreendermos o processo de acreditação, há necessidade de conhecermos alguns aspectos históricos relacionados à gestão da qualidade e quais autores contribuíram significativamente para a disseminação dessa forma de gestão pelo mundo chegando inclusive ao setor de saúde. Com base nesses estudiosos, teremos uma base para fundamentar como a gestão da qualidade se materializa nas organizações a ponto de ser escolha de um modelo de certificação formal da qualidade como a acreditação hospitalar. Além disso, vamos conhecer alguns conceitos elementares que serão muito utilizados na disciplina e nas atividades de administração da qualidade, auditorias e certificações.

A palavra biossegurança significa segurança da vida, ou mesmo a vida livre de riscos ou perigos. A biossegurança é fundamental e de extrema importância para a promoção da saúde humana e ambiental, a qual deve ser seguida e implementada nos diversos setores profissionais como laboratórios, indústrias e empresas privadas e governamentais.

As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são um problema de saúde pública, pois aumentam a morbidade, o tempo e os custos da internação, podendo causar danos aos pacientes. Tais danos podem ser incapacitantes, com sequelas permanentes, além de levar ao aumento do custo e do tempo de permanência hospitalar. Podem, ainda, levar à morte prematura, como consequência direta de práticas inseguras em saúde (WHO, 2--8).