A Universidade Vila Velha recebeu na última segunda-feira (20) o vice-presidente da república Hamilton Mourão para palestra “A Conjuntura Internacional e Nacional e os Reflexos para o Brasil”.
Ele foi recebido pelo presidente da mantenedora José Luiz Dantas, o reitor Heráclito Amâncio e o vice-reitor Rafael Galveas.
Falou aproximadamente 45 minutos para cerca de 500 pessoas e abordou questões como economia, Amazônia Legal e educação.
Ao final foi recepcionado para uma pequena confraternização com convidados e o coffee break foi feito pelos alunos e professores do curso de Gastronomia da UVV.
Leia a entrevista exclusiva que ele concedeu à universidade:
1.Presidente, qual a sua expectativa para realizar essa palestra em uma das melhores Universidades do Brasil, com um público tão plural e diverso?
Eu vejo isso como uma oportunidade de transmitir a minha visão sobre os acontecimentos no mundo e que tem reflexo no nosso país, sobre a situação que nós vivemos atualmente aqui no Brasil com a pandemia, da guerra com a Ucrânia e quais são os caminhos que o pais tem para superar essas situações.
2.A educação é um dos pilares para se desenvolver o país. Como o senhor vê a educação no Brasil hoje?
O Brasil atingiu um objetivo que foi colocar as crianças na escola, mas precisamos melhorar isso, porque hoje lamentavelmente há um número expressivo de evasão escolar. Então nós temos que ter mais investimentos maior desde a pré-escola, ou seja, quando você investe nos anos iniciais do ensino, você vai ter o aluno chegando na ponta final, no ensino superior em muito melhores condições. Então, isso é um erro que precisamos corrigir no Brasil.
3.Como a comunidade acadêmica pode se juntar nesse debate de preservação da Amazônia?
É uma questão importante, com pesquisas e ideias inovadoras no sentido de você utilizar os recursos da floresta amazônica sem causar danos a ela, de forma que consiga gerar emprego e renda para os 28 milhões de brasileiros que vivem lá, muito deles numa situação bem difícil quando comparada ao restante do pais. O IDH da Amazônia está muito abaixo do restante do Brasil e corresponde 60% do nosso território que merece ser explorado de uma forma sustentável e de acordo com os paramentos do século XXI. É aí a comunidade acadêmica se faz importante, para questão de pesquisa e inovação.
Entrevista por: Giulian Ola