A Liga Feminina de TI da Universidade Vila Velha (UVV) celebra uma grande conquista: o grupo foi aprovado no edital do Programa Futuras Cientistas, uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O programa é conhecido por estimular o contato de alunas e professoras da rede pública de ensino com as áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM), promovendo a equidade de gênero no mercado profissional.
A professora Susilea Abreu destaca que essa aprovação é uma das ações mais relevantes neste primeiro ano de atuação, fortalecendo a missão do grupo de criar um ambiente de apoio e desenvolvimento profissional para mulheres na área de tecnologia. Segundo ela, essa vitória valoriza a promoção da inclusão feminina no setor e inspira outras estudantes e instituições a investirem em projetos semelhantes.
“Essa vitória é particularmente importante para as alunas da Liga, pois reflete sua capacidade de liderar projetos de impacto social e contribuir para a formação de novas gerações de programadoras,” explica Susilea. Ela acrescenta que “ensinar programação para meninas e professores de ensino médio não só amplia o alcance da Liga, mas também reforça a confiança das alunas em suas habilidades, mostrando que elas podem ser agentes de mudança no cenário da tecnologia.”
Para as integrantes da Liga Feminina de TI, essa conquista é um passo importante na construção de suas carreiras. “Fiquei muito feliz com a oportunidade de oferecer um curso de programação para meninas do ensino médio junto com a Liga Feminina de TI. Quando eu estava no ensino médio, era muito difícil encontrar referências de mulheres atuando na área de tecnologia, essa falta de representatividade fazia parecer que a tecnologia era um campo inatingível e tornava difícil me visualizar nessa carreira, apesar da vontade. Com o Futuras Cientistas, poderemos ajudar outras meninas a descobrir como a programação pode ser empolgante e inspirar mais mulheres a participarem de uma área que, sem dúvida, precisa de mais vozes femininas,” afirma Maria Fiorio, uma das alunas envolvidas no projeto.
Com 10 anos de história, o Programa Futuras Cientistas tem mostrado resultados significativos: 70% das participantes foram aprovadas no vestibular, e dessas, 80% optaram por cursos nas áreas de Ciência e Tecnologia. Agora, a Liga Feminina de TI se junta a esse grupo de mulheres que estão mudando o cenário da STEM no Brasil.
A UVV se orgulha dessa conquista e continuará apoiando iniciativas que incentivem o protagonismo feminino nas áreas de Ciência e Tecnologia, reforçando seu compromisso com a formação de líderes preparadas para enfrentar os desafios do futuro.